iPhone 16 Pro exige mais de 68 dias de trabalho no Brasil
Fonte: Apple |
Uma pesquisa recente realizada pela plataforma de descontos Picodi revela que os brasileiros precisam trabalhar, em média, 68,6 dias para comprar um iPhone 16 Pro de 128 GB. O levantamento compara o preço do smartphone com a média salarial de diversos países.
Diferença de preços ao redor do mundo
Nos Estados Unidos, o iPhone 16 Pro custa oficialmente US$ 999, mas esse valor não inclui os impostos estaduais e locais. Em alguns estados, o preço pode chegar a ser até 9,55% maior devido à adição desses tributos. Apenas quatro estados oferecem o aparelho ao valor anunciado.
Por outro lado, países como a Suíça lideram o ranking de acessibilidade: lá, são necessários apenas 4 dias de trabalho para adquirir o novo modelo. Nos Estados Unidos, esse número sobe para 5,1 dias, enquanto na Austrália e em Cingapura são exigidos 5,7 dias.
Fonte: Picodi |
Brasil e Filipinas no topo da lista
O relatório coloca o Brasil em terceiro lugar entre os países em que mais dias de trabalho são necessários para adquirir o iPhone 16 Pro. O brasileiro médio precisa de 68,6 dias de trabalho, pouco menos que as Filipinas, que aparece com 68,8 dias.
No entanto, o país onde o iPhone é mais inacessível é a Turquia, onde o consumidor precisa trabalhar por cerca de 72,9 dias para comprar o novo smartphone da Apple. Esse resultado reflete não apenas os altos preços do aparelho nesses países, mas também a média salarial significativamente mais baixa em comparação com mercados como o americano e o suíço.
Metodologia do iPhone Index
De acordo com a Picodi, o índice é calculado anualmente e compara os preços oficiais dos iPhones em cada país com os salários médios locais. Os dados de remuneração são obtidos de órgãos oficiais, e os salários mensais são divididos por 21, a média de dias trabalhados em um mês. Para alguns países, onde os salários são divulgados semanalmente, a divisão é feita por cinco dias.
A Picodi utiliza como base o preço do iPhone 16 Pro de 128 GB nas lojas oficiais da Apple ou em revendedores autorizados. O objetivo é mostrar a disparidade econômica global e como o acesso a produtos premium varia entre diferentes economias.